Tabela FIPE: entenda o que é e como funciona

Se você já comprou ou vendeu um carro seminovo, já deve ter ouvido falar sobre a tabela FIPE, que serve como uma ótima base para definir o preço de um veículo. Saber o que ela é, como os valores são calculados e como usá-la de forma
adequada é fundamental para garantir um bom negócio.




Para esclarecer essas e outras dúvidas de uma vez por todas, continue a leitura deste post e saiba mais sobre o assunto!

O que é a tabela FIPE e como ela funciona?

Criada em 1973 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a tabela FIPE traz o preço médio de diversos modelos de veículos, servindo como um guia para quem deseja comprar ou vender um automóvel. Antes de ser criada, era muito mais complicado fazer um bom negócio, pois o comprador ou vendedor precisava fazer uma pesquisa bem mais aprofundada que atualmente.

Um dos pontos que traz credibilidade à tabela FIPE é o fato de ela ser desenvolvida e atualizada por uma instituição sem ligação com nenhum órgão ou montadora — até mesmo bancos e seguradoras a usam para definir o valor dos seus serviços, tal
como sua confiabilidade e transparência.

Como é calculado o valor de cada veículo?

Como dissemos, quando você queria comprar um carro antigamente, era preciso pesquisar bastante e comparar os preços. Com a criação da tabela FIPE, isso ficou mais fácil, uma vez que todo esse trabalho de levantamento de dados é feito por profissionais, reduzindo sua tarefa para escolher um modelo de veículo que caiba no seu orçamento.

Como o Brasil é um país muito grande, os preços podem variar bastante entre uma região e outra e, por esse motivo, os pesquisadores obtêm os dados de várias cidades, desconsiderando valores muito acima ou abaixo da média. De acordo com Fabrício Sicchierolli Pasocco, advogado especialista em Legislação de Trânsito, isso é fundamental para trazer informações coerentes com a realidade nacional.

A tabela é atualizada mensalmente e serve como referência para as negociações. No entanto, é muito comum encontrar veículos com valores acima ou abaixo do mostrado na tabela. Isso ocorre, principalmente, devido ao estado de conservação do automóvel, presença de acessórios, quilometragem, entre outras características.

O cálculo é justo quando relacionado à depreciação do veículo?

Todo mundo sabe que um veículo começa a desvalorizar a partir do momento em que ele sai da concessionária — é a chamada depreciação. Geralmente, um carro perde entre 10% e 15% de seu valor em um período de apenas 12 meses.

No momento da revenda, é comum tomar como referência o preço de veículos usados apontado na tabela FIPE, mas é importante ficar atento: o valor mostrado na tabela não é, necessariamente, o mais adequado.

Isso acontece porque a tabela FIPE nada mais é do que uma média observada em todas as negociações, o que resulta em um preço base para as transações do mercado.
Como abordamos no tópico anterior, ela desconsidera alguns pontos importantes que podem influenciar diretamente no valor da revenda, como quilometragem, estado de conservação, situação de mercado, entre outros.

Imagine um carro com mais de 5 anos de estrada e cujo modelo não tenha números expressivos no mercado, por exemplo. Segundo a tabela FIPE, sua desvalorização sem dúvida será alta, não? Mas se considerarmos que o veículo tem uma boa mecânica, baixa quilometragem e um ótimo histórico de revisões, com certeza ele terá um valor de mercado maior do que o mostrado na tabela.

Portanto, nem sempre é interessante levar a tabela FIPE à risca, sendo o mais sensato avaliar todos os requisitos que poderiam desvalorizá-lo para encontrar o preço ideal.

Como usar a tabela para definir um preço de venda?

Se você quer comprar um carro mais confortável para a sua família, seja ele novo ou seminovo, então, o primeiro passo é
vender o seu usado. Para isso, saiba que a consulta da tabela FIPE é fundamental. Pesquise pelo modelo do automóvel e observe qual é a média do preço de venda. Uma boa ideia também é já analisar o valor do veículo que
você deseja adquirir.

Agora é hora de fazer uma lista com todos os pontos positivos e negativos do carro. Baixa quilometragem, bom estado de conservação — tanto da parte externa quanto da interna —, revisões e acessórios são itens que elevam o custo do veículo e devem ser considerados. Por outro lado, peças não originais, documentação atrasada e marcas na pintura acabam o desvalorizando.

Ao comprar um veículo, também é importante consultar a tabela FIPE?

Após vender o seu carro usado, é hora de escolher o modelo novo. Para isso, saiba que também é muito importante consultar a tabela FIPE, uma vez que ela é uma excelente ferramenta de negociação. Até mesmo ao comprar um carro zero quilômetro ela deve ser verificada, pois os preços podem variar bastante.

Quais são as diferenças entre a tabela FIPE e a Molicar?

Criada em 1994, a tabela Molicar tem o mesmo objetivo da tabela FIPE — ser um guia para pessoas que estão pesquisando o valor atual de mercado de um determinado veículo. No entanto, ela apresenta algumas diferenças muito importantes.

A principal delas é o fato de a tabela FIPE não levar em consideração itens específicos, considerando apenas a versão do modelo e o ano. Já a tabela Molicar, além de considerar esses itens, leva em consideração outros detalhes, como localidade do automóvel, e itens de segurança, como localizadores e rastreadores, entre outros.

Com isso, podemos dizer que a tabela Molicar é mais confiável por incluir diversos itens específicos e particularidades em sua avaliação. Contudo, é possível consultar essa tabela gratuitamente apenas duas vezes ao mês — mais do que isso, é necessário se tornar assinante do site da Molicar, enquanto a FIPE não tem nenhum custo.

Por que é importante fazer uma avaliação do carro com profissionais?

Para que o preço do veículo seja definido de maneira correta, uma boa dica é recorrer aos serviços de um profissional especializado. Caso você esteja pensando em vender, isso vai ajudar a entregar um carro em ótimas condições e até mesmo a aumentar o preço da revenda. Quem deseja adquirir um novo veículo também deve buscar por ajuda profissional, pois uma revisão mecânica é fundamental para evitar
arrependimentos no futuro.

Além de recorrer à tabela FIPE e à tabela Molicar na hora de definir o preço do automóvel, as seguradoras utilizam outras estratégias, como cruzar o ano de fabricação do carro com o ano do modelo e analisar atentamente elementos como estado de conservação, preço do seguro e documentação.

Como você viu neste post, a tabela FIPE auxilia muito no processo de compra e venda de automóveis. Sempre que tiver interesse em trocar o seu veículo, faça uma consulta, que pode ser feita online — isso não custa nada e é o primeiro passo para adquirir o seu carro dos sonhos!

O que achou de nossas dicas? Se você gostou, aproveite para compartilhar este post em suas redes sociais e ajude seus amigos a também tirarem suas dúvidas sobre a tabela FIPE!

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