Quem pretende comprar um veículo novo, com certeza fará uma pesquisa sobre suas características para descobrir os carros mais econômicos do Brasil, e que ofereçam um custo-benefício atrativo.

Para trazer mais informações sobre o tema, vamos apresentar os carros mais econômicos do Brasil em 2025, descrever detalhadamente o que caracteriza um veículo econômico e quais modelos se destacam em eficiência no consumo de combustível, incluindo híbridos e elétricos. 

Neste artigo vamos comparar os modelos a combustão com opções sustentáveis, destacar as vantagens e desvantagens de cada tipo de carro, quais são as tendências futuras e como identificar o modelo que melhor pode atender suas demandas. 

O que define um carro econômico?

Para conseguir explicar o conceito de carro econômico, é preciso em primeiro lugar explicar de que forma o custo-benefício reflete nesta definição. O carro pode ser considerado econômico quando oferece desde o momento da sua compra, baixos valores e bom retorno.

Valor de compra justo, consumo baixo de combustível, custos de manutenção e reparos acessíveis, motorização adequada a diversas necessidades e que otimizem a quantidade de combustível, estrutura leve, design aerodinâmico que contribua para redução do consumo de combustível e facilidade de reposição de peças.

No país temos o PBEV, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que avalia a eficiência energética de veículos, incluindo consumo de combustível e emissões de gases poluentes.  Então vale a pena consultar o programa em busca de maiores dados sobre os veículos que estejam de acordo com seu perfil.

Top 8 carros mais econômicos do Brasil em 2025

Seguindo neste tema, vamos apresentar abaixo alguns dos carros considerados os mais econômicos do país em 2025:

Volkswagen Polo

O Polo pode ser considerado um carro econômico, especialmente nas versões recentes, que foram projetadas para oferecer maior eficiência energética. As versões com motor 1.0 três cilindros flex são as mais econômicas, o consumo de 13,5 km/l com gasolina e 9,4 km/l com etanol na cidade, e 15,2 km/l (gasolina) e 10,8 km/l (etanol) na estrada são um diferencial, e foram atestadas pelo Inmetro em razão da eficiência energética.

Cabe ressaltar que cada modelo, tipo diferente de motorização e câmbio exercem influência no consumo de combustível, no custo de manutenção e reposição de peças. Além do fator financeiro, o Volkswagen Polo conta com um bom espaço interno, design contemporâneo e tecnologia eficiente.

Volkswagen Virtus

Mais um modelo da Volks também entra para a lista de carros econômicos, e assim como o outro Volks, as versões  com motor TSI apresentaram os melhores desempenhos tanto dentro da cidade como em estradas. 

O Virtus é bem avaliado pela eficiência energética e seu consumo médio fica em torno de 14,7 km/l na cidade e 19,5 km/l na estrada com gasolina, e com etanol, faz 9,6 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada.

Também podemos mencionar o espaço interno como um bom diferencial, em especial na parte de trás. Sua direção segura e suspensão eficiente aliadas à tecnologia de ponta nas versões mais completas são atrativos projetados pela montadora para se destacar em relação aos concorrentes.

Honda City 

As versões mais recentes do Honda City apresentaram um desempenho ainda melhor que as demais, por isso é reconhecido como um carro econômico. O modelo sedan recebeu avaliação A no Programa Brasileiro de Etiquetagem, o que certifica alta eficiência energética.

Seu motor 1.5 promove um consumo eficiente, e pode fazer entre 13,1 km/l e 15,2 km/l, dependendo do ciclo (urbano ou rodoviário), e com etanol fica entre 9,2 km/l e 10,5 km/l, nas mesmas situações.

Além da eficiência energética, o Honda City conta com câmbio CVT, design aerodinâmico, com ótimo espaço interno, recursos tecnológicos que são um grande diferencial, e sua manutenção e reposição de peças é considerada acessível.

Nissan Versa

O sedan compacto da Nissan tem design moderno, interior com mais espaço e recursos tecnológicos eficientes. O consumo do Versa depende da versão escolhida, manual ou automático, o combustível utilizado, e em que situações ele vai rodar.

Com etanol o Versa faz  8,4 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, e com gasolina alcança 12,9 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada na versão manual. Já com câmbio automático, o consumo pode ser de 7,9 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada com etanol, e 11,5 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada com gasolina. 

Como é fabricado no país, seu custo de venda é menor, e o modelo também se destaca pelo espaço interno, conforto, itens de segurança, bom desempenho e é ideal para rodar dentro e fora dos perímetros urbanos.

Novo Kicks

Outro modelo da Nissan que é considerado econômico é o Kicks, especialmente se comparado com os outros SUVs compactos. O Kicks pode fazer cerca de 11,7 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada com gasolina, e com etanol, o consumo pode ser de aproximadamente 8,3 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada.

Aliados à eficiência energética, o Kicks conta com porta-malas de 470 litros, interior espaçoso e confortável, recursos tecnológicos de ponta, e itens de segurança que são um diferencial.

Honda Civic

O Honda Civic oferece versões a combustão e híbrida, e ele é notoriamente conhecido por ser um carro econômico. A versão híbrida apresenta os melhores resultados, com médias de até 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada, e  a versão com motor a combustão, como o 1.5 turbo, atinge médias de 11,8 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada com etanol, enquanto o 2.0 pode variar de 7,2 km/l a 10,6 km/l na cidade e 8,9 km/l a 12,9 km/l na estrada, dependendo do combustível e da geração do veículo. 

Fabricado desde 1973, o Civic tem na versão híbrida um sistema de 4 modos de condução, incluindo ECON, Sport e Individual, que permite personalizar as configurações do veículo. O design é moderno e aerodinâmico, e oferece opções de carroceria sedan e hatchback. 

BYD Dolphin

O Dolphin, um dos primeiros modelos da montadora de elétricos BYD é famoso pode ser um dos veículos mais econômicos da sua categoria, e é um dos elétricos mais vendidos no país.

Sua eficiência energética contribui para uma autonomia que chega a 330 km, e sua tecnologia avançada permite um carregamento rápido de cerca de 30 minutos  com cerca de 30% a 80%, ou o caseiro que pode durar de 6 a 9 horas com carga completa.

O valor de compra do BYD Dolphin tem na versão de entrada R$ 149.800 e a Plus chegando a R$ 184.800. Seu design externo tem linhas fluidas e elementos que remetem aos oceanos e golfinhos. 

Honda HR-V

Mais um modelo da Honda que pode ser considerado como um carro econômico, o HR-V, especialmente nas versões com motor turbo. O modelo 2025 teve  aumento de eficiência energética em até 4,5% em relação aos modelos anteriores, alcançando 13,1 km/l na gasolina na estrada nas versões Advance e Touring, que contam com o motor 1.5 VTEC Turbo Flex. 

Porém, as versões EX e EXL, com motor 1.5 VTEC, também são conhecidas pela eficiência, embora em um nível ligeiramente inferior.  Todos as versões oferecem transmissão CVT, e o HR-V também é conhecido pelo bom valor de revenda, bom espaço interno, injeção direta e sistema de freio regenerativo na versão híbrida. 

Carros híbridos e elétricos: economia e sustentabilidade

Os híbridos e elétricos estão em alta, por serem econômicos e sustentáveis. Lembramos que em alguns estados brasileiros o IPVA pode ser reduzido ou ser isento, o que representa ainda mais economia para os proprietários.

A BYD é campeã de vendas de carros elétricos no país, e os modelos Dolphin Mini e o  King se destacam entre os elétricos e híbridos mais econômicos, respectivamente. Além da enorme vantagem da economia com combustível, é preciso sempre mencionar a sustentabilidade desses modelos.

Dicas para escolher um carro econômico

Depois de várias marcas e modelos, seguem abaixo algumas dicas para escolher o carro econômico que mais se adequa ao seu perfil:

Perfil do motorista e trajeto diário

Para se certificar sobre qual marca e modelo são melhores e mais econômicos, é preciso pensar nos trajetos que são mais percorridos. Se o perfil é mais urbano, é preciso privilegiar veículos que tenham um consumo menor nas cidades.

Mas se as viagens são constantes, o ideal é encontrar um carro que seja econômico nos dois tipos de situações. E também é preciso levar em conta o perfil do motorista, se a condução é cuidadosa, se as altas velocidades são uma constante, entre outras características que influenciam diretamente o consumo de combustível.

Manutenção e custo-benefício no longo prazo

Antes de fechar negócio, pesquise sobre as opções de concessionárias que oferecem manutenção preventiva e os valores, a facilidade de reparos e reposição de peças, e os valores de revenda. 

O custo-benefício, como também já mencionamos anteriormente, deve sempre ser considerado. Pois para um carro ser considerado econômico, não basta ter um valor de compra acessível, mas incluir consumo de combustível, depreciação, valor do seguro e IPVA, e todas as despesas pertinentes.

Tendências para economia de combustível no futuro

O futuro já chegou no mercado automobilístico, e as montadoras projetam modelos de carros econômicos que privilegiem eficiência energética e sustentabilidade.

Tecnologias embarcadas

Os carros econômicos vão contar cada vez mais com tecnologias embarcadas, cujo foco é otimizar o consumo de combustível, melhorar a experiência do motorista e fazer uso de sistemas como injeção eletrônica, que melhora a eficiência do motor, e recursos como start-stop, que desliga o motor em paradas, economizando combustível. 

Incentivos fiscais e mudanças regulatórias

O Governo vem trabalhando em parceria com empresas privadas para impulsionar a mudança no perfil e na conscientização do consumidor.

O apoio a iniciativas como a transição energética e sustentabilidade, expansão dos biocombustíveis, crescimento dos veículos elétricos, implementação de políticas ambientais mais rígidas e incentivos fiscais para quem tem interesse em trocar veículos a combustão por carros sustentáveis contribuem para o surgimento de novas soluções que privilegiem o baixo custo e o meio ambiente.

As mudanças regulatórias que envolvem o controle de emissões de gases poluentes forçam tanto o setor automobilístico quanto o de combustíveis a se adaptarem e buscarem por soluções mais eficazes e em conformidade com os padrões ambientais.