Harley-Davidson Roadster 1200: primeiras impressões

Modelo tem pegada esportiva e ergonomia confortável. Mas falta tecnologia em relação a rival.

A Harley-Davidson Roadster 1200 chegou como grande novidade da marca em sua linha 2017 no Brasil, além da renovada linha touring, com o inédito motor Milwaukee-Eight

Custando a partir de R$ 48.600, com ABS de série, a Roadster 1200 é o que existe de mais esportivo na linha atual da empresa, já que a V-Rod deixou de ser vendida.

Vale lembrar que as Harleys nunca possuem uma pegada verdadeiramente esportiva, são motos mais para passear e viajar, com boas arrancadas, mas não com motorização e e suspensões "racing".

Não que Roadster e V-Rod sejam motos parecidas. A Roadster é da família Sportster, então utiliza como base o mesmo motor da Forty-Eight e da 1200 Custom, que, como de costume, não tem a potência revelada pela empresa, mas certamente tem um desempenho inferior ao da V-Rod.

O modelo V-Rod era praticamente um "estranho no ninho" dentro de toda linha Harley, com motor desenvolvido com a Porsche e que chegava a 125 cavalos de potência. Nele estava a maior experiência esportiva em uma Harley.

De acordo com a empresa, existem “projetos grandiosos para o segmento das cruisers, onde se encaixa a V-Rod, ou seja, novidades sobre isso serão reveladas em breve.

Entre as concorrentes da Roadster, o modelo que mais se aproxima é a Triumph Thruxton 1200 R. A moto da fabricante inglesa não só é mais esportiva como tem o diferencial de um pacote eletrônico mais avançado, com acelerador eletrônico, controle de tração, modos de pilotagem e ABS.

Desse itens, apenas os freios ABS estão presentes na Roadster

Afinal, o que tem de esportiva?

O que torna a Roadster a mais esportiva da Harley hoje é o jeitão como o piloto se encaixa na moto.

Esqueça aquelas pedaleiras superadiantadas que deixam as pernas esticadas na maioria dos modelos da empresa. Na Roadster, eles estão mais recuadas e fazem as pernas ficarem flexionadas.

O guidão é um pouco mais alto que em sua “irmã” Forty-Eight, assim como o banco. Além disso, a empresa fechou mais o ângulo de inclinação das bengalas dianteiras, trazendo mais agilidade para o movimento.

Como resultado, o motociclista fica em um posicionamento bem esportivo, o que incita a uma pilotagem mais divertida do que nas Harleys tradicionais.

Mas a moto não deixa de ser uma Harley e, como em todas elas, o piloto vai na posição "sentado" e não "montado". Isso, somado ao inexistente encaixe para as pernas no tanque, ainda a deferência de uma "naked" ou de uma esportiva de verdade.

Outro efeito da ergonomia também é um conforto para os braços, que ficam mais relaxados do que de costume em uma H-D, por não ser preciso esticá-los até o guidão.

Motorzão é forte

Na motorização, nenhuma surpresa. A moto tem o tradicional Evolution de 2 cilindros refrigerado a ar de 1.202 cc. Sua potência não é divulgada pela marca, mas o torque chega a 9,6 kgfm e é o suficiente para arrancadas contundentes.

O motor tem vibração moderada e esquenta um bocado, algo que fica bem claro rodando na cidade.

Ele garante conforto para manter velocidade de cruzeiro na estrada, mas, se é um pouco mais exigido em altos giros, vai perdendo sua força. Seu câmbio, de 5 marchas, é um pouco duro nos engates.

Destaque para os 2 discos de freios na dianteira, de 299,72 mm cada, essenciais para parar a moto de "módicos" 259 kg em ordem de marcha ou 250 kg em preso seco.

Suas suspensões são as mais longas da linha Sportster: 114,3 mm na dianteira e 81,28 mm na traseira. Elas absorvem bem os impactos, mas podem fazer o usuário sofrer um pouco em pisos mais irregulares.

Pedaleiras atrapalham

Existe algo de estranho na Roadster quando você quer colocar o pé no chão. Como as pedaleiras estão na linha da perna, elas podem enroscar um pouco ali, devido à largura geral.

Nos outros modelos Harley isso não acontece porque as pedaleiras ficam lá para a frente.

Conclusão

A Roadster é uma boa opção para quem curte o estilo Harley, mas quer um modelo com uma pegada mais divertida. Além disso, apesar de não ser "barata", está na lista das mais acessíveis da empresa. Modelo de entrada da marca no Brasil, a Iron 883, por exemplo, custa R$ 40.500.

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Fonte: G1

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